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<!--CONTENT-->
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<div class="sobreTerr">
<div class="box_1">
<div class="box1Img">
<img src="img/terramoto/cidade_1980.jpg" width="410px" height="210px"/>
</div>
<div class="box1Text">
<span>“Era em contente euforia<br/>
Que todos se iam convidando<br/>
P’ra passarem bem o dia<br/>
Do Ano que esteva entrando”</span>
</div>
</div>
<div class="clearAll"></div>
<div class="textBlock">
Os anos 70 estavam a terminar e os Açorianos preparavam-se calmamente para uma nova década. Contudo deu-se um <span class="bold">violento terramoto</span> que atingiu todo o Arquipélago dos Açores, tendo forte incidência sobre as ilhas <span class="bold">Graciosa, São Jorge</span> e, principalmente, <span class="bold">Terceira</span>.
</div>
<div class="clearAll"></div>
<div id="box_2">
<div class="date fLeft">1980</div>
<div class="time fLeft">15H42</div>
<div class="stats fRight">
<p><span class="richter">0</span> <span class="scalesBold">Escala de Richter</span></p>
<p><span class="mercali">0</span>/12 <span class="scalesBold">Escala de Mercalli</span></p>
</div>
</div>
<div class="clearAll"></div>
<div id="box_3">
<div id="boxMap"></div>
<div id="mapEpi"></div>
</div>
<div class="clearAll"></div>
<div class="textBlock">
O terramoto deu-se a apenas <span class="bold">35km</span> a sudoeste da cidade de Angra do Heroísmo e provocou a destruição de grande parte da Ilha Terceira, sendo considerado <span class="bold">o mais destrutivo dos últimos duzentos anos</span> em Portugal.
</div>
<div class="clearAll"></div>
<div id="box_4">
<img src="img/terramoto/poeira.jpg"/>
</div>
<div class="clearAll"></div>
<div class="textBlock">
A catástrofe arrancou a vida de <span class="bold">dezenas de pessoas</span> e fez centenas de feridos, muitos destes ficaram impossibilitados de se deslocar ao hospital devido à quantidade de destroços que impediam o trânsito de circular. Pouco tempo depois, para complementar o hospital, foram criados inúmeros espaços de socorro improvisados como, por exemplo, o Liceu de Angra (atual Escola Secundária Jerónimo Emiliano de Andrade).
</div>
<div class="clearAll"></div>
<div id="box_5">
<div id="box5Img1">
<img src="img/terramoto/doente.jpg"/>
</div>
<div id="box5Img2">
<img src="img/terramoto/mortos.png"/>
<div class="box5Text">
<div class="fLeft"><span class="deads">0</span></div>
<div class="fLeft">Pessoas<br/>Morreram</div>
</div>
</div>
</div>
<div class="clearAll"></div>
<div class="textBlock">
O parque habitacional e monumental de toda a ilha foi gravemente atingido. Para lá de <span class="bold">12.000 estruturas ficaram destruídas</span> deixando pelo menos <span class="bold">21 296 pessoas desalojadas</span> que se abrigaram durante semanas em barracas (muitas delas improvisadas) ou em casa de amigos.
</div>
<div class="clearAll"></div>
<div class="box_1">
<div class="box1Img">
<img src="img/terramoto/mulheres.jpg" width="410px" height="210px"/>
</div>
<div class="box1Text">
<span>“Quem abandona o seu lar<br/>
E seus haveres principais<br/>
Só para salvar a vida<br/>
Não podendo salvar mais”
</span>
</div>
</div>
<div class="clearAll"></div>
<div class="textBlock">
Devido à então recente formação do Governo Regional (1976), a cadeia de comando em caso de emergência ainda não estava totalmente organizada. Mesmo assim, as inúmeras identidades formais e informais, como os bombeiros, polícia, militares, escuteiros, etc. começaram, desde logo, a ajudar as populações em choque.
</div>
<div class="clearAll"></div>
<div id="box_6">
<div id="box6Text" class="fLeft">
<span>Apoio</span>
<div>Bombeiros, Militares, Polícias, Escuteiros, Juntas de Freguesia, Rádio Amadores, Etc.</div>
</div>
<div id="box6Img" class="fLeft">
<img src="img/terramoto/militares.jpg" width="410px" height="210px"/>
</div>
</div>
<div class="clearAll"></div>
<div class="textBlock">
Apenas <span class="bold">4 dias após o terramoto</span>, e para evitar emigrações em massa como havia acontecido anos antes com outras crises geológicas, o Governo Regional criou o <span class="bold">G.A.R. (Gabinete de Apoio e Reconstrução)</span> com o objetivo de organizar os trabalhos de reconstrução, nomeadamente, a estruturação da <span class="bold">cedência de materiais</span> e regulando <span class="bold">linhas de crédito acessíveis</span> destinados aos sinistrados.
</div>
<div class="clearAll"></div>
<div id="box_7">
<img src="img/terramoto/triade.png"/>
</div>
<div class="clearAll"></div>
<div class="textBlock">
Em vez de a população ficar à espera de que o Governo reconstruísse as suas casa, optou-se por fornecer os materiais e crédito aos cidadãos para que eles próprios reconstruissem em sua casa, a apelidada <span class="bold">“auto-reconstrução”</span> (1992). Isto despertou um sentido de empenho e entreajuda nos Açorianos que foi falado em todo mundo.
</div>
<div class="clearAll"></div>
<div id="box_8">
<div id="box8Img" class="fLeft">
<img src="img/terramoto/idosa.jpg"/>
</div>
<div id="box8Text" class="fLeft">
<div style="width:380px;padding: 0 20px;">
Além da ajuda nacional, o arquipélago também contou com doações externas. No total, mais de <span class="bold">257 608 914$50</span> (duzentos e sete milhões seiscentos e oito mil novecentos e catorze escudos e cinquenta centavos) assim como <span class="bold">inúmeros materiais e alimentos foram doados</span> a partir de todo o mundo, por exemplo, Inglaterra, Alemanha, França, Japão, etc.
</div>
<div id="box8Stats">
<span class="escudos">0</span> Escudos<br/>
<span class="euros">0</span> Euros
</div>
</div>
</div>
<div class="clearAll"></div>
<div class="textBlock">
Devido à abundância de trabalho da construção, vieram imensos estrangeiros participar na construção que mais tarde trouxeram as suas famílias. Alguns acabaram por se estabelecer na ilha.
</div>
<div class="clearAll"></div>
<div class="box_1">
<div class="box1Img">
<img src="img/terramoto/estrangeiro.jpg" width="410px" height="210px"/>
</div>
<div class="box1Text">
<span>“Todos foram boas gentes<br/>
Que merecem ser louvados<br/>
Estes tão dignos valentes<br/>
Que valeram aos sinistrados”
</span>
</div>
</div>
<div class="clearAll"></div>
<div class="textBlock">
Passo a passo, a vida foi voltando à normalidade. Apenas <span class="bold">três anos</span> depois, Angra está praticamente reconstruida e recebe o título de Património Mundial da Humanidade pela Unesco em 1983.
</div>
<div class="clearAll"></div>
<div id="box_9">
<div id="box9Img1">
<img src="img/terramoto/cidade_2013.jpg"/>
</div>
<div id="box9Img2">
<img src="img/terramoto/patrimonio.jpg"/>
</div>
</div>
<div class="clearAll"></div>
<div class="textBlock">
<p>Ainda hoje se fala no terramoto que marcou o tempo dizendo que “há uma vida antes do sismo e há uma vida depois do sismo” (Helder Medeiros, 2013).</p>
<p>A natuzera que forma os Açores é munida de uma imprevisibilidade destrutiva e eventos como o sismo de 1 de janeiro de 1980 irão acontecer de novo. Assim, torna-se importante registar o que ainda existe para que sirva de base para eventos futuros, como inspiração ou consolo.</p>
<span style="color:#f38237;font-weight:bold;">
“O nosso objetivo consiste na criação de um inventário com o maior número possível de testemunhos de sobreviventes do terramoto ocorrido a 1 de Janeiro de 1980 dos Açores.”
</span>
</div>
<div class="clearAll"></div>
<div class="videoBoxFinal">
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</div>
<div class="clearAll"></div>
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