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PCA_FROM_SCRATCH.py
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PCA_FROM_SCRATCH.py
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#!/usr/bin/env python
# coding: utf-8
# <span style='font-family:serif'>
#
# # <center>$Machine Learning From Scratch$</center>
# # <center><span style='background:yellow'> PCA (Análise de Componentes Principais)</span></center>
# <center>$Rafael Pavan$</center>
#
#
# <span style='font-family:serif'>
#
# ## 1. Introdução
#
#
# Análise de Componentes Principais (PCA) é um dos métodos para redução de dimensionalidade. A redução de dimensionalidade é feita através do cálculo de autovetores e autovalores sobre a matriz de covariância dos atributos dos dados. Com estes dados, é possı́vel projetar as amostras em espaços dimensionais menores, além reconstruı́-los de forma aproximada para as dimensões originais.
#
# Em muitas vezes pode ser comum a redução da quantidade de atributos. Essa redução pode ser feita para:
# - Reduzir o volume de informação para os recursos computacionais disponı́veis;
# - Descrever as amostras num espaço dimensional possı́vel de ser visualizado graficamente.
#
# Deve-se ter cuidado ao realizar a dimensão de dimensionalidade, uma vez que esta também diminui a variância explicada dos dados. A análise neste tutorial será feita para apenas dois atributos, no entanto, o método é replicável para qualquer quantidade.
# In[1]:
import numpy as np
import pandas as pd
import matplotlib.pyplot as plt
from matplotlib import rcParams
rcParams['font.family'] = 'sans-serif'
# <span style='font-family:serif'>
#
# ## 2. Importando e Pré-Visualizando os Dados
#
# In[2]:
df1 = pd.read_csv('Dados.csv', sep=',', index_col=None)
# In[3]:
df1.head()
# In[4]:
X = df1.iloc[:,:].values
print('X:', X[0:5,:])
# In[5]:
plt.figure(figsize=(16,10))
plt.scatter( X[:,0], X[:,1], marker='o', label = 'Dados', color='purple', s=90)
plt.title('Dados',fontsize='x-large')
plt.xlabel('X1',fontsize='x-large')
plt.ylabel('X2',fontsize='x-large')
plt.grid()
# <span style='font-family:serif'>
#
# ## 2. Normalização
#
#
# <span style='font-family:serif'>
# Atributos com escalas diferentes podem gerar um $bias$ na análise. Assim, devem ser normalizados de forma que a média ($\mu$) seja igual a 0 e desvio padrão ($\sigma$) igual a 1.
#
#
# <center>$X$Normalizado = ($X$ - $\mu$) / $\sigma$</center>
#
# In[6]:
def normaliza(X):
"""
Normaliza os atributos.
Entrada: X não normalizado.
Saída: X normalizado.
"""
m, n = X.shape
X_norm = np.zeros( (m,n) )
mu = 0
sigma = 1
mu = X.mean(axis=0)
sigma = X.std(axis=0,ddof=1)
colu, lin = 0, 0
for colu in range(X.shape[1]):
for lin in range(X.shape[0]):
X_norm[lin,colu]=(X[lin,colu]-mu[colu])/(sigma[colu])
return X_norm, mu, sigma
X_norm, mu, sigma = normaliza(X)
# <span style='font-family:serif'>
#
# ## 3. Análise de Componentes Principais (PCA)
#
# <span style='font-family:serif'>
#
# Embora o entendimento da análise seja complexo, a sua implementação matemática é fácil. O primeiro passo para o PCA, é calcular a matriz covariância dos dados:
#
# $$\psi = \frac{1}{m}X^{T}X$$
#
# - $X$ é a matriz de dados;
# - $X^{T}$ é a matriz transposta de X;
# - $m$ é a quantidade de objetos;
# - $\psi$ é a matriz quadrada ($n \times n$) resultante.
#
# Uma vez encontrada a matriz de covariância dos dados, é necessário realizar sua decomposição em valores singulares (SVD). Para realizar a fatoração, será utilizada a função np.linalg.svd. Esta função decompõe a matriz de covariância em um produto escalar de três matrizes, sendo que uma delas contém todos os componentes principais necessários.
#
#
# In[7]:
def pca(X):
"""
Executa a analise de componentes principais na matriz de dados X.
Entrada: Dados X.
Saída: Autovetores (U) e Autovalores (S).
"""
m, n = X.shape
U = np.zeros( [n,n] )
S = np.zeros( n )
# Calcula a matriz de covariância
psi=np.zeros([n,n])
psi=(1/m)*np.dot(X.T,X)
# Realiza a decomposição SVD (Single Values Decomposition)
U, S, V = np.linalg.svd(psi)
return U, S
U, S = pca(X_norm)
# <span style='font-family:serif'>
#
# As setas indicam as componentes principais, ou seja, direções de máxima variação dos dados. Como os dados possuiam apenas dois atributos, há apenas duas componentes. A componente vermelha é a que apresenta maior significância:
# In[25]:
plt.figure(figsize=(16,10))
plt.scatter( X[:,0], X[:,1], marker='o', label = 'Dados', color='blue', s=90)
plt.arrow( x=mu[0], y=mu[1], dx=2 * S[0] * U[0, 0], dy=2 * S[0] * U[1, 0], head_width=0.10, color='red')
plt.arrow( x=mu[0], y=mu[1], dx=2 * S[1] * U[0, 1], dy=2 * S[1] * U[1, 1], head_width=0.10, color='orange')
plt.grid()
plt.title('PCA - Análise de Componentes Principais',fontsize='x-large')
plt.xlabel('X1',fontsize='x-large')
plt.ylabel('X2',fontsize='x-large')
# <span style='font-family:serif'>
#
# Ao realizar a Análise de Componentes Principais, deve-se atentar para a quantidade de variância explicada necessária, uma vez que a técnica nada mais é do que a **preservação dos eixos que descrevem a maior quantidade de variância dos dados**, garantindo a perda de pouca informação. Assim, pode-se calcular quantas componentes você deve utilizar para atender a demanda de variância previamente dimensionada. A variância explicada por cada componente pode ser calculada por:
#
# $$V_{Exp} = \frac{S}{\sum_{i=1}^{n} (S_i)}$$
#
# Onde:
#
# - $V_{Exp}$ : Vetor de Variância Explicada Para Cada Componente;
#
# - $S$ : Vetor de Auto-Valores;
# In[29]:
def var_expl(S):
"""
Calcula a variância explicada de cada componente.
Entrada: Vetor de Autovalores (S).
Saída: Vetor de Variância Explicada (var).
"""
var = S/(np.sum(S))
return var
var=var_expl(S)
print('Porcentagem de variância explicada pela primeira componente: %1.2f%%' %(var[0]*100))
print('Porcentagem de variância explicada pela segunda componente: %1.2f%%' %(var[1]*100))
# <span style='font-family:serif'>
#
# A primeira componente é a que explica a maior parte da variância, com 56.45%.
# <span style='font-family:serif'>
#
# Uma vez identificada a quantidade de componentes necessárias para atingir o objetivo pré-estabelecido de variância, os dados são então projetados nesta. No tutorial, iremos projetá-los sobre a componente vermelha, de variância de 56.45%, diminuindo o espaço dimensional de 2 para 1 dimensão.
#
# A projeção é dada pelo simples produto escalar:
#
# $$X_{Projetado} = X \cdot W_{d}$$
#
# Onde:
#
# - $X_{Projetado}$ : Dados Projetados nas $N$ Componentes Escolhidas;
#
#
# - $X$ : Conjunto de Dados;
#
#
# - $W_{d}$ : Matriz de Auto-Vetores nas $N$ Componentes Escolhidas;
#
#
#
#
# Uma vez projetados os dados, é possível recuperá-los nas dimensões originais. Para isso, utiliza-se a seguinte equação:
#
# $$X_{Recuperado} = X_{Projetado} \cdot W^{T}$$
#
# Onde:
#
# - $X_{Projetado}$ : Dados Projetados nas $N$ Componentes Escolhidas;
#
#
# - $X_{Recuperado}$ : Dados recuperados para a Dimensão Original com Perdas;
#
#
# - $W^{T}$ : Matriz de Auto-Vetores nas $N$ Componentes Escolhidas Transposta;
#
#
# In[48]:
def projecao(X, U, N):
"""
Projeta os dados X, nas N componentes principais.
Entrada: Dados (X), Auto-Vetores (U), Número de Componentes (N).
Saída: Dados Projetados (Z).
"""
Z = np.zeros( [X.shape[0],N] )
Z = np.dot(X,U[:,0:N])
return Z
N = 1
Z = projecao(X_norm, U, N)
print('Cinco Primeiros Dados Projetados: ')
print(Z[:5])
# In[49]:
def recuperacao(Z, U, N):
"""
Recupera os dados X com perdas, nas componentes originais.
Entrada: Dados Projetados (Z), Auto-Vetores (U), Número de Componentes (N).
Saída: Dados Projetados (K).
"""
K = np.zeros( [Z.shape[0], U.shape[0]] )
K = np.dot(Z,U[:,0:N].T)
return K
N = 1
K = recuperacao(Z, U, N)
# In[50]:
plt.figure(figsize=(16,10))
plt.scatter( X_norm[:,0], X_norm[:,1], marker='o', color='blue', s=90)
plt.scatter( K[:,0], K[:,1], marker='o', color='red', s=90)
for i in range( X_norm.shape[0] ):
plt.plot( [X_norm[i,0],K[i,0]], [X_norm[i,1],K[i,1]], linestyle='--', color='gray')
plt.grid()
plt.title('PCA - Recuperação dos Dados Originais (Com Perdas)',fontsize='x-large')
plt.xlabel('X1',fontsize='x-large')
plt.ylabel('X2',fontsize='x-large')
# <span style='font-family:serif'>
#
# O gráfico acima representa a recuperação dos dados originais, com perdas. As bolinhas de cor azul representam os dados originais, do início do tutorial. As vermelhas, os dados que foram projetados e em seguida recuperados. Nota-se que a projeção ocorreu apenas no eixo vermelho (de maior variância), excluindo-se a componente laranja. Ao recuperá-los, a variância da componente laranja não foi levada em consideração, o que gerou as perdas na descrição do comportamento dos dados. A distância entre cada dado original e sua versão recuperada é demarcada pela linha tracejada cinza.