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Art of README

Este artigo foi traduzido do Inglês e traduzido para Chinês, Português, Espanhol, Alemão e Francês.

Etimologia

De onde vem o termo "README"?

A nomenclatura data de pelo menos 1970 e do PDP-10, embora possa ainda remeter de volta aos dias das notas de papel colocadas no topo da pilha de cartões perfurados, com um "READ ME!" rabiscado sobre eles, descrevendo a sua utilização.

Um leitor1 sugeriu que o título README possa ser uma referência a Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll, onde existe uma poção e um bolo escrito "DRINK ME" (ME BEBA) e "EATME" (ME COMA) respectivamente.

O padrão README aparecendo todo em maiúsculo é uma característica consistente ao longo da história. Além do impacto visual de usar tudo em caps, sistemas UNIX ordenam letras maiúsculas antes de minúsculas, colocando convenientemente o README antes de todo o resto do conteúdo do diretório2.

A intenção é clara: "esta é uma informação importante para o usuário ler antes de prosseguir". Vamos explorar juntos o que constitui uma "informação importante" na era moderna.

Para os criadores, para os consumidores

Este é um artigo sobre os READMEs. Sobre o que eles fazem, por que são absolutamente necessários, e como escrevê-los direito.

É escrito para os criadores de módulos, pois, como um construtor de módulos, seu trabalho é criar algo que vá durar. Esta é uma motivação inerente, mesmo se o autor não tiver a intenção de compartilhar seu trabalho. Depois de passados 6 meses, um módulo sem documentação começa a virar algo novo e desconhecido.

Também é escrito para os consumidores de módulo, pois cada autor de módulo é também um consumidor. Node tem um grau bastante saudável de interdependência: ninguém vive na parte inferior da árvore de dependência.

Apesar de ser focado em Node, o autor afirma que as suas lições se aplicam também a outros ecossistemas de programação.

Muitos módulos: alguns bons, alguns ruins

O ecossistema Node é alimentado por seus módulos. NPM é a mágica que faz com que tudo aconteça. No decorrer de uma semana, programadores Node avaliam dezenas de módulos para inclusão em seus projetos. Esta é uma grande quantidade de energia agitada diariamente, madura para a colheita, tão rápida quanto alguém possa escrever npm install.

Assim como qualquer ecossistema que é extremamente acessível, o grau de qualidade varia. npm faz o seu melhor para organizar bem todos os módulos e entregá-los da melhor forma possível. Entretanto, as ferramentas achadas lá variam bastante: algumas são novas e brilhantes. Outras são velhas e enferrujadas. E algumas estão ali no meio termo. Há também aquelas que sequer temos idéia do que fazem!

Para módulos, isto pode tomar a forma de nomes incorretos ou inúteis (alguém adivinha o que o módulo fudge faz?), sem documentação, sem testes, nenhum comentário de código-fonte, ou nomes de função incompreensíveis.

Muitos não têm um mantenedor ativo. Se um módulo tem nenhuma pessoa disponível para responder às perguntas e explicar o que ele faz, combinado com nenhum ou restos de documentação deixados para trás, torna-se um artefato alienígena bizarro, inutilizável e incompreensível pelos hackers arqueólogos de amanhã.

Para aqueles módulos que não têm documentação, onde estariam seu espectro de qualidade? Talvez eles sejam descritos com apenas uma linha: "ordenar números pelo valor hexadecimal". Talvez seja um trecho de código de exemplo. Estas são duas melhorias sem valor, mas elas tendem a resultar no pior cenário para um moderno caçador de tesouros: cavar o código-fonte para tentar entender como ele realmente funciona. Escrever uma documentação excelente é sobre como manter os usuários fora do código-fonte, fornecendo instruções suficientes para aproveitar as abstrações maravilhosas que seu módulo traz.

Node tem um ecossistema "amplo": é em grande parte composto de uma lista muito longa de módulos independentes do tipo faça-alguma-coisa-bem, sob nenhuma bandeira que não a sua própria. Existem exceções, mas apesar destes poucos feudos, são os plebeus de uma única causa quem, devido ao seu grande número, verdadeiramente governam o reino do Node.

Isso tem uma consequência natural: pode ser difícil encontrar módulos de qualidade que façam exatamente o que você precisa.

Tudo bem com isso. De verdade. A falta de barreiras para entrar e um problema para encontrar as coisas é infinitamente melhor do que um problema de cultura, onde apenas uns poucos privilegiados podem participar.

Além disso, descoberta -- como se vê -- é mais fácil de tratar.

Todos os caminhos levam ao README.txt

A comunidade Node tem respondido ao desafio da descoberta de diferentes formas.

Alguns desenvolvedores Node experientes se unem para criar listas revisadas de módulos de qualidade. Os desenvolvedores unem o conhecimento de seus muitos anos examinando centenas de módulos diferentes para compartilhar com os recém-chegados a Crème de la Crème: os melhores módulos em cada categoria. Isso também pode assumir a forma de feeds RSS e listas de discussão de novos módulos considerados dignos e úteis por membros confiáveis da comunidade.

Sobre o Social Graph? Essa ideia estimulou a criação do node-modules.com, um substituto para a busca npm que usa o lado social do seu Github para encontrar módulos que seus amigos gostam ou criaram.

Claro que também existe a funcionalidade de busca nativa do npm: um padrão seguro e porta de entrada comum a novos desenvolvedores.

Não importa a sua abordagem, independentemente de o consumidor encontrar seu módulo no npmjs.org, no github.com ou em algum outro lugar, eles vão estar olhando o seu README na frente. De forma que seus usuários irão fatalmente acabar aqui, o que pode ser feito para fazer esta breve impressão ser o mais eficaz possível?

Caçador de tesouros profissional

O README: Your one-stop shop

Um README é a entrada principal - e talvez a única - para um consumidor olhar para o sua criação. O consumidor quer um módulo para atender sua necessidade, então você deve explicar exatamente o que seu módulo faz, e como efetivamente ele faz isso.

Seu trabalho é:

  1. dizer o que isso é (dentro de um contexto)
  2. mostrar como é em ação
  3. mostrar como utilizar
  4. mostrar outros detalhes relevantes

Este é seu trabalho. Cabe ao criador do módulo provar que seu trabalho é uma pedra preciosa brilhando em meio a um mar de módulos. Considerando que muitos desenvolvedores irão encontrar o caminho para o seu README antes de mais nada, a qualidade aqui é a vitrine do seu trabalho voltado para o público.

Brevidade

A falta de um README é uma bandeira vermelha poderosa, mas mesmo um README longo não é necessariamente garantia de alta qualidade. O README ideal é tão curto quanto é possível ser, sem ser curto demais. A documentação detalhada é boa - faça páginas separadas para ela! - Mas mantenha o seu README breve.

Aprenda com o passado

Diz-se que aqueles que não estudam a história estão condenados a cometer os mesmos erros novamente. Os desenvolvedores têm escrito documentação por alguns anos. Seria um desperdício não olhar um pouco para trás e ver o que as pessoas fizeram antes do Node.

Perl, para todos as críticas que recebe, é de certa forma o avô espiritual do Node. Ambas são linguagens de script de alto nível, adotam muitas expressões idiomáticas do UNIX, combustível de grande parte da internet, e ambos apresentam um grande ecossistema de módulos.

É por isso que os monges da comunidade Perl tem grande experiência em escrever READMEs de qualidade. CPAN é um recurso maravilhoso que vale a pena a leitura afim de aprender mais sobre uma comunidade que escreveu consistentemente documentação de alto calibre.

Sem README? Sem abstração

A falta de um README significa que os desenvolvedores terão que mergulhar no seu código para entendê-lo.

Os Monges do Perl tem uma sabedoria para compartilhar sobre isso:

Sua documentação está completa quando alguém consegue utilizar seu módulo sem nunca precisar olhar o seu código. Isso é muito importante. Isso torna possível que você separe a interface documentada do seu módulo da implementação interna (entranhas). Isso é bom porque significa que você está livre para mudar as entranhas do seu módulo enquanto a interface continua a mesma.

Lembre-se: a documentação, não o código, define o que um módulo faz. -- Ken Williams

Elementos chave

Uma vez loacalizado um README, o bravo caçador de tesouros deve avaliar se o módulo atende às necessidades do desenvolvimento. Isto se torna essencialmente uma série de padrão de problemas de harmonização para o seu cérebro para resolver, onde cada passo leva mais a fundo no módulo e seus detalhes.

Digamos, por exemplo, que minha busca por um sistema de detecção de colisões em 2D me leve ao collide-2d-aabb-aabb. Eu começo a examina-lo de cima a baixo:

  1. Nome -- Nomes autoexplicativos são os melhores. collide-2d-aabb-aabb soa promissor, embora assuma que eu saiba o que um "aabb" é. Se o nome soa muito vago ou sem relação com nada, pode ser um sinal para abandonar.

  2. Uma linha -- Ter um linha descrevendo o módulo é útil para ter uma ideai do que o módulo faz em mais detalhes. collide-2d-aabb-aabb diz isso:

    Determina se um axis-aligned-bounding-box (AABB) em movimento colide com outros AABBs.

    Implessionante: isso define o que um AABB é e o que o módulo faz. Agora, para medir o quão bem ele irá se adequar em meu código:

  3. Utilização -- ao invés de começar a mergulhar na documentação da API, seria ótimo ver o que o módulo faz em ação. Eu posso rapidamente determinar se um    exemplo JS se encaixa no estilo desejado e resolve o problema. As pessoas têm muitas opiniões em coisas como promisses/callbacks e ES6. Se isso acontecer caber a conta, então eu posso proceder a uma maior detalhe. If it does fit the bill, then I can proceed to greater detail.

  4. API -- o nome, descrição e utilização deste módulo chamam minha atenção. Estou muito propenso a usar este módulo neste momento. Eu só preciso varrer a    API para me certificar de que ele faz exatamente o que eu preciso e que será fácil de integrar em minha base de código. A seção API deveria detalhar objetos    e funções do módulo, suas assinaturas, tipos de retorno, callbacks e eventos em bom nível de detalhe. Tipos devem ser incluídos onde eles não são óbvios. Ressalvas devem ser claras.

  5. Instalação -- se li até aqui embaixo, então eu estou decidido a experimentar o módulo. Se houver notas de instalação fora do padrão, aqui é onde eles vão,    mas mesmo se for apenas um inpm nstall comum eu gostaria de saber isso também. Novos usuários começam a usar o Node todo o tempo, assim, ter um link para npmjs.org e um comando de instalação lhes dá os recursos para descobrir como os módulos Node funcionam.

  6. Licença -- a maioria dos módulos colocam isso na parte inferior, mas, na verdade, seria melhor ter mais acima. É provável que você decida muito rapidamente não usar um módulo se ele tiver uma licença incompatível com o seu trabalho. Eu geralmente uso os sabores MIT / BSD / X11 / ISC. Se você tiver uma licença não-permissiva, coloque-a no topo do módulo para evitar qualquer confusão.

Afunilamento cognitivo

A ordenação acima não foi escolhida ao acaso.

Consumidores de módulos usam muitos módulos e precisam avaliar muitos módulos.

Uma vez que você olha centenas de módulos você começa a perceber que a mente se beneficia de padrões previsíveis.

Você começa a desenvolver sua própria heurística sobre qual informação você quer e quais as bandeiras vermelhas desqualificam um módulo rapidamente.

Assim, segue o que um bom README deve desejavelmente ter:

  1. um formato previsível
  2. a presença de alguns elementos-chave

Você não precisa usar este formato, mas tente ser consistente para poupar tempo de processamento precioso do cérebro de seus usuários

A ordenação aqui apresentada é carinhosamente chamada de "afunilamento cognitivo", e pode ser imaginada como um funil em posição vertical, em que a extremidade mais larga contém os mais amplos detalhes pertinentes, e movendo-se mais profundamente para dentro do funil, detalhes mais específicos que são pertinentes apenas para um leitor que está suficientemente interessado em seu trabalho para ter chegado tão a fundo no documento. Finalmente, a parte inferior pode ser reservada para detalhes que somente aqueles intrigados com o mais profundo contexto do trabalho (background, créditos, bibliografia, ...)

Mais uma vez, os monges Perl tem sabedoria para compartilhar sobre o assunto:

O nível de detalhe de documentação de um módulo Perl geralmente vai de menos detalhada a mais detalhada. Sua seção SINOPSE deve conter um exemplo de utilização mínima (talvez tão pouco como uma única linha de código; ignorar os casos de uso incomuns ou qualquer coisa que não seja necessária para a maioria dos usuários); A descrição deve descrever o seu módulo em termos gerais, geralmente em apenas alguns parágrafos; mais detalhes do módulo de rotinas ou métodos, exemplos de códigos longos, ou outro material mais aprofundado deve ser dado nas secções subsequentes.

O ideal é que alguém que é um pouco familiarizado com o seu módulo deve ser capaz de refrescar a sua memória sem chegar ao "fim da página". A medida que seu leitor continue a ler o documento, deve receber uma quantidade cada vez maior de conhecimento. -- de perlmodstyle

Preocupe-se com o tempo das pessoas

Awesome; the ordering of these key elements should be decided by how quickly they let someone 'short circuit' and bail on your module.

Isso soa sombrio, não é? Mas pense nisso: seu trabalho, quando você o está fazendo com o altruísmo ideal em mente, não é "vender" as pessoas no seu trabalho. É deixá-las avaliar o que sua criação faz o mais objetivamente possível, e decidir se ela atende às suas necessidades ou não. Não para, digamos, maximizar seus downloads ou base de usuários.

Essa mentalidade não é para todos; ela exige botar seu ego de lado e deixar o trabalho falar por si, tanto quanto possível. Seu único trabalho é para descrever sua promessa da forma mais sucinta possível, de modo caçadores de módulos podem querer usar o seu trabalho quando lhes servir, ou buscar outro que sirva.

Mãos à obra

Vá em frente, bravo desbravador de módulos, e faça o seu trabalho de descoberta e utilização através de documentação de qualidade!

Bônus: outras boas práticas

Fora dos pontos-chave do artigo, há outras práticas a seguir (ou não) para aumentar o nível de qualidade do seu README ainda mais e maximizar a sua utilidade para os outros.

  1. Considere a inclusão de uma seção Background se o seu módulo depender de importantes mas não muito conhecidas abstrações ou outros ecosistemas. A função de bisecting-between não é imediatamente óbvia a partir de seu nome, por isso tem uma detalhada seção Background para definir e referenciar os grandes conceitos e abstrações que é preciso entender para utiliza-lo. Este também é um ótimo lugar para explicar a motivação do módulo, se módulos semelhantes já existirem no NPM.

  2. Referencie agressivamente! Se você falar sobre outros módulos, idéias ou pessoas, faça com que o texto referência um link para que os visitantes possam entender mais facilmente o seu módulo e as ideias em que ele se baseia. Existem alguns módulos em um vácuo: todo o trabalho vem de outros trabalhos, isso ajuda os usuários a seguir a história e inspiração do seu módulo.

  3. Inclua a informação de tipos de argumentos e parâmetros de retorno se não forem óbvios. Prefira usar convenções sempre que possível. (cb provavelmente significa callback function, num provavelmente significa um Número).

  4. Inclua o código de exemplo em Utilização como um arquio em seu repositório -- algo como example.js. É ótimo ter um código README que os usuários podem executar se clonarem seu repositório.

  5. Seja criterioso no uso de badges. É fácil de abusar. Eles acrescentam ruído visual para o seu   README, e geralmente só funcionam se o usuário estiver lendo seu markdown em um navegador on-line, uma vez que as imagens são geralmente hospedados em outros lugares na internet. Para cada badge, considere: "qual o real valor este badge está fornecendo para o leitor típico deste README"? Ter um badge CI para mostrar o status de build / testes? Este alerta seria melhor se enviado por e-mail para os mantenedores importantes do módulo ou criando uma issue automaticamente -- sempre considere o público dos dados no seu README e pergunte-se se há um fluxo de dados que pode atingir melhor o seu público-alvo.

  6. API formatting is highly bikesheddable. Use whatever format you think is most clear, but make sure your format expresses important subtleties:

    a. quais parâmetros são opicionais, e quais seus valores default

    b. mencione tipos que não são óbivios por convenção

    c. para parâmetros de objetos opts, detalhe todas as chaves e valores aceitos

    d. não se acanhe de fornecer um pequeno exemplo do uso de uma função da API se       seu uso não é óbvio ou totalmente coberto na seção Utilização.       No entanto, isso também pode ser um sinal forte que a função é complexa demais       e precisa ser reformulada, dividida em funções menores, ou removida       completamente

    e. referencie agressivamente a terminologia! Em markdown você pode manter footnotes no rodapéat do seu documento, por isso referencia-los várias vezes ao longo do documento torna-se barato. Algumas das minhas preferências pessoais na formatação de API podem ser encontradas aqui

  7. Se seu módulo é uma pequena coleção de funções stateless, tenha uma seção Utilização como em [Node REPL session] (https://github.com/noffle/bisecting-between#example). Chamadas e resultados podem explicar a utilização de forma mais clara do que um arquivo de código-fonte    para ser executado.

  8. Se o seu módulo fornece uma CLI (command line interface) ao invés de (ou adicionalmente a) uma API, mostre exemplos de utilização como invocações de linha de comando e suas saídas. Se você criar ou modificar um arquivo, use cat para demonstrar o antes e o depois.

  9. Não se esqueça de usar keywords no package.json para direcionar os caçadores de módulos à sua porta.

  10. Quanto mais você mudar a sua API, mais trabalho será necessário para mantê-la atualizada. Por isso você deve manter suas APIs pequenas e bem definidas desde o início. Requisitos mudam ao longo do tempo. Se os requisitos mudam e 'fazer-uma-coisa-concreta' não faz mais sentido, simplesmente escreva um novo módulo que faça o que você precisa. 'fazer-uma-coisa-concreta' continua um módulo válido e valoroso para o ecosistema npm. E o custo de uma correção é o de uma simples substituição de um módulo para outro.

  11. Finally, please remember that your version control repository and its embedded README will outlive your repository host and any of the things you hyperlink to--especially images--so inline anything that is essential to future users grokking your work.

Bônus: common-readme

Não por coincidência, este também é o formato utilizado por common-readme, um conjunto de README guidelines e geradores utilitários de linha-de-comando. Se você gostar do que vir aqui, você talvez possa poupar algum tempo escrevendo READMEs com o common-readme. Você encontrará módulos de verdade neste formato também.

Você também poderá gostar de standard-readme, que é mais estruturado, lintable, em um formato comum de README.

Bônus: Exemplos

A teroria é boa... Mas com o que READMEs excelentes se parecem? Aqui estão alguns que eu acredito que aplicam bem os princípios deste artigo:

Conhece outros bons exemplos? Envie um pull request!

Bonus: The README Checklist

Um prático checklist para você conferir como seu README está:

  • Uma linha explicando o propósito do módulo
  • Ligações e contextualizações necessárias
  • Termos pontencialmente desconhecidos linkados a fontes de informações
  • Exemplo de utilização claro e executável
  • Instruções de instalação
  • Documentação extensiva da API
  • Realizar afunilamento cognitivo
  • Advertências e limitações explícitas
  • Não depender de imagens para transmitir informações importantes
  • Licença

O autor

Eu sou o noffle. Sou conhecido por blog, tweet, e hack.

Este pequeno projeto começou em maio em Berlim na squatconf, onde eu estava escavando a forma como os monges Perl escrevem sua documentação e também lamentando o estado dos meus READMEs no ecosistema Node. Isso me estimulou a criar o common-readme. A seção "README Tips" transbordou de dicas e eu achei que poderia ser útil coletá-las em um artigo sobre escrever READMEs. Assim, Art of README nasceu!

Leitura adicional

Notas de rodapé

  1. Obrigado, Sixes666!

  2. Veja The Jargon File. Entretanto, a maioria dos sistemas de hoje em dia não organiza maiúsculas antes dos caracteres minúsculos, reduzindo a convenção a simplemente um apelo visual.

Créditos

Um sincero agradecimento ao @mafintosh e @feross pelo incentivo que eu precisava para dar vida a essa ideia e começar a escrever!

Obrigado aos incríveis leitores por reportar erros e enviar suas PRs ❤️ :

Um agradecimento ao @qihaiyan por traduzir o Art of README para chinês! Os seguintes usuários também fizeram contribuições:

Um agradecimento ao @lennonjesus por traduzir o Art of README para o Português Brasileiro! Os seguintes usuários também fizeram contribuições:

Um agradecimento ao @jabiinfante por traduzir o Art of README para o Espanhol!

Um agradecimento ao @Ryuno-Ki por traduzir o Art of README para o Alemão! Os seguintes usuários também fizeram contribuições:

Um agradecimento ao @Manfred Madelaine e @Ruben Madelaine por traduzir o Art of README para o Francês!

Finalmente, obrigado a todos pelo feedback! Por favor, compartilhe seus comentários através de issues!

Contribuições são bem vindas!

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