Alguns exemplos de comandos Git.
Transforma o diretório atual (não versionado) em um repositório do Git.
O comando git init cria um subdiretório .git no diretório de trabalho atual, que contém todos os metadados Git necessários para o novo repositório.
Esses metadados incluem subdiretórios para objetos, referências e arquivos de template. Também é criado um arquivo HEAD que aponta para o commit em uso no momento.
git init
# Opções:
# -b <nome-branch> | Definir branch principal (default "master").Clonagem (download) de um repositório que já existe remotamente, incluindo todos os arquivos, branches e commits.
A clonagem de um repositório normalmente é feita apenas uma vez, no início de sua interação com um projeto. Uma vez que um repositório já exista em um local remoto, você clona esse repositório para que possa interagir com ele localmente.
# O nome padrão do diretório criado será o nome.git sem ".git".
git clone https://<caminho>/<nome>.git
# Opções:
# <caminho-destino> | Especifica o destino e nome do diretório que será criado.
# -b <nome-branch> | Especifica a branch para evitar uma mudança de branch logo em seguida.
# –bare | Clone sem vínculo com o repositório remoto. Evita commits indesejados.
# -depth <numero> | Número de commits mais recentes que queremos obter. Economiza espaço em disco para projetos grandes.Adiciona os arquivos modificados à área de staging (ou index), estando prontos para o commit.
# Adiciona todos arquivos criados, modificados ou excluídos à área de staging, incluindo arquivos dos diretórios superiores.
git add -A
# Adiciona todos arquivos criados, modificados ou excluídos à área de staging do diretório corrente.
git add .
# Adiciona arquivos criados e modificados somente. Não inclui arquivos excluídos.
git add -u
# Adiciona um arquivo específico à área de staging.
git add <arquivo>Verifica o status dos arquivos em relação ao último checkout. O comando exibe a lista de arquivos alterados juntamente com os arquivos que ainda não foram adicionados ou confirmados.
git statusStatus de forma resumida:
git status -sRetornar para um commit anterior, porém diferente do git revert, ele não gera um novo commit. O comando git reset é uma ferramenta complexa e versátil para desfazer alterações. Ele tem três formas principais de invocação. Estas formas correspondem aos argumentos --soft, --mixed, --hard da linha de comandos. Cada um dos três argumentos corresponde a um mecanismo de gerenciamento do estado interno do Git: a árvore de confirmação (HEAD), o índice de staging e o diretório de trabalho.
O ponteiro HEAD aponta para o último grupo de alterações(snapshot) comitado. Podemos alterar para qual commit o HEAD aponta executando os comandos commit ou reset, como veremos. A área de index, também chamada área de stage, contém o próximo snapshot a ser comitado. Alteramos a área de index quando executamos o comando add. Por fim, o diretório de trabalho contém as alterações que ainda não foram adicionadas à área de stage.
O git reset tem comportamento semelhante ao git checkout. Enquanto o git checkout opera apenas no indicador de referência HEAD, o git reset move o indicador de referência HEAD e o indicador de referência da branch atual.
Move apenas o ponteiro HEAD para algum outro commit, sem alterar a área de stage ou o diretório de trabalho. É importante notar que, de fato, a operação moverá o branch para o qual o HEAD aponta e, por consequência, moverá também o ponteiro HEAD.
Essa opção é a mais segura entre as três, pois caso seja executada por engano, todo o trabalho atual ainda está acessível através da branch local.
Desfazendo uma alteração, mas colocando ela em stage:
git reset --soft HEAD~1O opção mixed ou, por ser o tipo default, somente reset. Essa opção, além de mover o ponteiro HEAD, faz com que a área de stage contenha o mesmo snapshot do commit para o qual o ponteiro HEAD foi movido, porém não afeta o diretório de trabalho.
Remove um arquivo específico da áreas de stage:
git reset <arquivo>Remove todos arquivos da áreas de stage:
git reset HEAD .A opção hard não apenas descarta as alterações na área de stage como também reverte todas as alterações no diretório de trabalho para o estado do commit que foi especificado no comando. Todas as alterações após o commit especificado, comitadas ou não, serão perdidas.
Desfazendo para o último commit sem colocar as alterações em stage:
git reset --hard HEAD~1Desfazendo o último push:
git reset --hard HEAD~1 && git push -f origin masterDeletar arquivo ou diretório vazio:
git rm <arquivo-ou-diretorio>Deletar diretório não vazio:
git rm -r <diretorio>Mover ou renomear arquivos ou diretórios:
git mv <caminho-origem> <caminho-destino>Commit é um processo simples que adiciona as alterações para o histórico do repositório e atribui um nome ao commit. O commit é como um snapshot do repositório no momento em que é executado.
Commit que irá abrir o editor de texto para informar a mensagem:
git commitCommit já informando a mensagem de descrição:
git commit -m "<mensagem>"Commit já adicionando os arquivos à área de staging (commit + add):
git commit -am "<mensagem>"Commit sem informar mensagem de descrição:
git commit -m.
# add + commit
git commit -am.Modificar a mensagem do último commit realizado:
git commit --amend -m "<mensagem>"Ver os últimos commits
git logBranch são ramificações independentes dentro de um único projeto. Uma ramificação no git é um ponteiro para as alterações feitas nos arquivos do projeto. É útil em situações nas quais você deseja adicionar um novo recurso ou corrigir um erro, gerando uma nova ramificação garantindo que o código instável não seja mesclado nos arquivos do projeto principal. Depois de concluir a atualização dos códigos da ramificação, a branch pode ser mesclada com outras e eventualmente mesclada com a branch principal, geralmente chamada de master.
Listar as branchs:
git branchVer branch atual:
git rev-parse --abbrev-ref HEADCriar branch:
git branch <branch>Excluir branch:
git branch -D <branch>Exluir branchs locais que não existen remotamente:
# Linux
git fetch -p && git branch -vv | grep ': gone]'| grep -v "\*" | awk '{ print $1; }' | xargs -r git branch -D
# Windows
git checkout master; git remote update origin --prune; git branch -vv | Select-String -Pattern ": gone]" | % { $_.toString().Trim().Split(" ")[0]} | % {git branch -d $_}!!! note "Notas"
Criar a branch a partir da branch HEAD atual e já fazer o checkout:
```bash
git checkout -b <branch-nova>
```
Criar a branch a partir de outra branch e já fazer o checkout:
```bash
git checkout -b <branch-nova> <branch-base>
```
Define qual a branch corrente, ou seja, a branch atualmente usada:
git checkout <branch>Desfazendo alterações não commitadas em um arquivo para o último commit:
git checkout <arquivo>Desfazendo alterações não commitadas de todos arquivos para o último commit:
git checkout .Isso faz com que seu diretório ativo corresponda ao estado exato da confirmação do commit informado. Você pode procurar arquivos, compilar o projeto, realizar testes e até mesmo editar arquivos sem se preocupar em perder o estado atual do projeto. Nada que você faça aqui será salvo no seu repositório. Para continuar o desenvolvimento, é necessário voltar para o estado "atual" do projeto, como por exemplo, git checkout <branch>.
git checkout <hash-commit>Criar uma branch a partir do HEAD atual e realizar o checkout:
git checkout -b <branch-nova>Criar uma branch a partir de uma branch informada e realizar o checkout:
git checkout -b <branch-nova> <branch-base>Mesclar uma branch com a branch corrente:
git merge <branch>Pega as alterações sem commit e as salva para uso posterior. O stash é local, ou seja, não são transferidos para o repositório remoto ao realizar um push. Novos arquivos que não estão na área de staging (não executou o git add) e arquivos ignorados não são salvos ao realizar o git stash.
Realiza o stash dos arquivos não comitados da branch corrente.
git stashRealiza o stash com descrição:
git stash save -u "<mensagem>"Lista dos stashs criados:
git stash listAplica o stash mais recente na branch corrente:
git stash applyAplica o stash de índice i:
git stash apply stash@{i}Remove o stash mais recente:
git stash popRemove o stash de índice i:
git stash pop stash@{i}Ver histórico de commits:
git logVer histórico dos últimos x commits:
git log -p -x
# exemplo:
# git log -p -2Ver histórico de maneira resumida:
git log --pretty=onelineVer histórico de forma customizada:
git log --pretty=format:"%h = %an, %ar - %s"Ver histórico por pessoa:
git log --author=nome_da_pessoa_ou_usuarioCriar tag:
git tag <versao>
# exemplo:
# git tag 0.0.1Criar uma tag com mensagem (anotada):
git tag -a <versao> -m "<mensagem>"
# exemplo:
# git tag -a 0.0.1 -m "versão 0.0.1"Criar uma tag a partir de um commit:
git tag -a <versao> <hash-commit>
# exemplo:
# git tag -a 0.0.1 b6120Enviar uma tag para o repositório remoto:
git push <repo-remoto> <versao>
# exemplo:
# git push origin 0.0.1Enviar todas tags para o repositório remoto:
git push <repo-remoto> --tags
# exemplo:
# git push origin --tagsVer o endereço do repositório remoto.
git remote -vCaso tenhamos criado o repositório localmente antes de criar no servidor, podemos adicionar o caminho com o comando set-url.
git remote set-url <repo-remoto> <endereco>
# exemplo:
# git remote set-url origin git@github.com:usuario/usuario.github.io.gitExcluir todas branchs locais que não tem mais referência remota.
git remote prune originEnvia o conteúdo do repositório local para um repositório remoto.
Push da branch local corrente para a branch remota de mesmo nome:
git pushPush da branch local corrente para a branch informada:
git push <repo-remoto> <branch>
# exemplo:
# git push origin masterPush de todas novas branchs para o repositório remoto:
git push --all <repo-remoto>
# exemplo
# git push --all originPush de todas novas tags para o repositório remoto:
git push --tags <repo-remoto>Remover uma branch remota:
git push <repo-remoto> :<branch>Busca e baixa conteúdo de repositórios remotos e faz a atualização imediata ao repositório local para que os conteúdos sejam iguais.
O comando git pull é a combinação de dois outros comandos, o fetch, seguido do merge. O comando git pull primeiro executa o git fetch, que baixa o conteúdo do repositório remoto especificado. Então, o git merge é executado e faz merge das refs e heads do conteúdo remoto para o novo commit de merge local.
Pull para a branch local corrente vinda da branch remota de mesmo nome:
git pullPull para a branch local corrente vinda da branch informada:
git pull <repo-remoto> <branch>
# exemplo:
# git pull origin masterPull para a branch local corrente sem realizar merge. Os commits locais novos serão aplicados após o último commit remoto.
git pull --rebaseBaixa commits, arquivos e referências de um repositório remoto para seu repositório local. Ele vai baixar o conteúdo remoto, mas não vai atualizar a branch do repositório local, deixando a branch corrente intacta. O git pull é a alternativa mais agressiva: ele vai baixar o conteúdo remoto para a ramificação corrente local e vai executar o comando git merge imediatamente para criar um commit de merge para o novo conteúdo remoto.
Busca em todas as branchs do repositório remoto:
git fetch <repo-remoto>Busca na branch informada do repositório remoto:
git fetch <repo-remoto> <branch>Pode ser considerado um comando do tipo "desfazer", entretanto ao invés vez de remover o commit do histórico do projeto, as alterações do commit especificado são desfeitas e um novo commit é gerado. Isto evita que o Git perca o histórico, o que é importante para a integridade do histórico de revisão e para uma colaboração confiável.
Desfazendo para um commit específico:
git revert <hash-commit>
# os primeiros números já são suficientesVer a lista do que foi modificado em uma branch:
git diffVer o que foi modificado em um arquivo:
git diff <arquivo>Aplicar o commit na branch atual
git cherry-pick <commit>Examina os pontos específicos do histórico de um arquivo e obtém quem foi o último autor que modificou a linha. É usado para explorar o histórico de código específico e responder dúvidas sobre o que, como e por que o código foi adicionado ao repositório.
Lista as pessoas que realizaram modificações no arquivo:
git blame <arquivo>Lista as pessoas que realizaram modificações no arquivo ignorando as mudanças de espaço em branco.
git blame -w <arquivo>Lista as pessoas que realizaram modificações no arquivo detectando linhas que foram movidas ou copiadas dentro do mesmo arquivo. Isto vai exibir o autor original das linhas, ao invés do último autor que moveu ou copiou as linhas.
git blame -M <arquivo>Lista as pessoas que realizaram modificações no arquivo detectando linhas que foram movidas ou copiadas de outros arquivos. Isto vai exibir o autor original das linhas, ao invés do último autor que moveu ou copiou as linhas.
git blame -C <arquivo>Lista as pessoas que realizaram modificações no arquivo nas linhas x até y:
git blame -L <x>,<y> <arquivo>
# exemplo
# git blame -L 1,5 README.mdO arquivo com a chave pública pode ser encontrado em ~/.ssh. Geralmente possui a extensão .pub, como por exemplo id_rsa.pub.
Caso o arquivo não exista, ele pode ser gerado através do comando:
ssh-keygenUse o conteúdo do arquivo .pub nas configurações de acesso SSH do gerenciador de repositórios (GitHub, GitLab, Bitbucket).
GitHub é uma plataforma de hospedagem de código-fonte e arquivos com controle de versão usando o Git. Ele permite que programadores, utilitários ou qualquer usuário cadastrado na plataforma contribuam em projetos privados e/ou Open Source de qualquer lugar do mundo.
O GitHub Pages é um serviço de hospedagem de site estático que usa arquivos HTML, CSS e JavaScript diretamente de um repositório no GitHub e, como opção, executa os arquivos por meio de um processo e publica um site.
git push origin :gh-pages